quarta-feira, 3 de junho de 2009

Submissão autoritária

Me faz pequena, me cobre a alma, me envolve em teu calor.
Me alivia, me beija a boca,
Decifra meu humor.
Me despe com um olhar, descobre meus segredos.
Acaba com os meus medos que escapam entre meus dedos e protege-me da dor.
Me cala a boca agora, me deixa taquicárdica.
Me faz arder o peito de saudade e mais saudade. Saudosismo, solidão.
Me faz sentir teu cheiro, mesmo de muito longe.
Me leva como um monge, que se isola desse mundo e decifra a imensidão.
Me faz bonita, me salva a vida, me ama com fervor.
Me arrepia a alma.
Me decifra com a leveza veloz de um beija-flor.
Me carrega no colo, penteia meus cabelos,
Me arrepia os pêlos.
Me devora por inteiro.
Me permite ser amor.

4 comentários:

Roberto Yan disse...

Uiii...!!!
Nao sei porquê, mas quando li teu texto só lembrei daquele comercial do guaraná antartica, que tinha aquele jingle: "pipoca e guaraná, que programa legal, só eu e vc, que sede que dá!"
nao me pergunta da onde eu tirei essa associação! hehehe

Talvez porque eu lembrei da manteiga derretendo na panela...nao sei!! mas é isso aí!! ;)

minha amiga escritora!

David Carneiro disse...

Que lindo Marilinha! N sabia dessa tua verve poética tb. Muito legal. Vou passar mais vezes por aqui. Bjs!!!

David Carneiro disse...

Ah...e por falar nisso, linkei o arma-zen lá no meu blog

www.tribunadodavi.blogspot.com

Bjs!

felipe duarte disse...

nossa méuri, cada vez mais inspirada!
gosto muito de ler os teus textos! saiba que sou um de seus fãs!
beijo minha amiga