domingo, 25 de fevereiro de 2018

"Um artista se alimenta do seu próprio sangue".  Já diria Frida Kahlo. Só dá cor ao que já sentiu, leu ou viu. Alimenta-se da própria dor. Do próprio frio e do próprio calor. Um bom artista se deglute, se reflui, se rumina e depois vomita a soma disso tudo para ilustrar o que o mora lá dentro e o coração insiste em espremer por entre as paredes grossas. Engula-se, regurgite-se, expulse-se.

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